Nossa História

Nossa História

Antes do começo
   Mãe Geralda de Ogum teve sua iniciação com Mãe Dorvalina pelos idos de 1964. O terreiro era um lugar ermo, o vilarejo mais próximo distava entre três e cinco quilômetros dali, mas era comum encontrar a toda hora pessoas que acorriam na busca de socorro para seus males espirituais. Os ritos aconteciam as segundas, quartas e sextas-feiras sempre à noite e viam–se sempre ao redor da casa tanto veículos que vinham de cidades longínquas, quanto carroças e animais que serviam de transporte para moradores das redondezas.Mãe Dorvalina incorporada com Caboclo Serra Negra
   Ali, mãe Geralda, que chegou enferma pelas mãos de seu esposo, foi recebida pelo Caboclo Serra Negra. Ao final da gira, ainda segurando suas mãos depois do transe, o Caboclo perguntou se preferia a mediunidade que lhe traria a cura ou a doença que a minava diariamente. Ela não teve duvidas e respondeu: “se for pra eu sarar, ficar boa e cuidar de meus filhos eu quero!”. Em três ritos semanais ficou totalmente restabelecida e pode iniciar suas atividades mediúnicas. Outro momento difícil se deu quando foi solicitado o nome do caboclo para a confirmação e o batismo: Caboclo Rei de Umbanda. Mãe Geralda discordava, pensou afastar-se de vez do terreiro ate o momento em que Caboclo Serra Negra a chamou e confirmou suas entidades informando que caboclo era um rei que se tornara súdito de Oxalá, único e verdadeiro Rei da Umbanda; vinha no terreiro com esse nome se revelando um servidor de todos, acendendo em cada um a luz de Oxalá.
   Era uma casa de pau a pique, chão batido simples, muito simples e limpa porem espiritualmente muito rica. Ali baixava Caboclo Serra Negra e Pai Tibúrcio sob guarda e vigilância de Sr. Exu Marabô. Os rituais de iniciação na casa eram o batismo, a cruza de congo e a coroação, não se usava tambores ou palmas e nem sacrifício animal; o fumo era usado com moderação em forma de charutos, cachimbos e cigarros de palha, e as bebidas de forma moderada eram o marafo para os exus, vinho tinto suave para os pais velhos e marafo com mel ou vinho tinto para os caboclos. Era muito comum uma garrafa com infusão de marafo com ervas, raízes e sementes de determinadas plantas colhidas também em condições e ocasiões especiais, e que também era servida apenas a pessoas indicadas e em ocasiões especiais.
   Assim, confirmava sua cobertura Astral e revelava sinais de sua missão futura: Caboclo Rei de Umbanda, da linha de Ogum; Preto velho Vovô Gabriel, da linha de Oxossi; Mãe Maria, da linha de Yemanjá; Maria Conga, da linha de Xangô (interessante a manifestação dessa entidade; quase nunca dava consultas ou falava com alguém, apenas baixava rindo em manifestações muito rápidas, e ria, gargalhava, gargalhava com gosto e se retirava e em algumas vezes cantava: “A saia da Maria Conga ela é babado só; Maria Conga vem no terreiro com saia de seridó”, enquanto apoiada em sua bengala ensaiava um curto bailado pelo salão), sob a guarda de Sr. Exu Mirim. E só deixou a casa após anos de atividade mediúnica, por decisão de seu esposo, o Sr. Leonídio Xavier que decidira junto com outras pessoas fundarem outro terreiro.

Aqui começa a historia
   A nova casa se chamava “Tenda Espírita de Umbanda Fé, Esperança e Caridade” localizada na Fazenda São José dos Feichos, distante de Lagoa Seca uns dois quilômetros, também no município de Fronteira/MG, de propriedade do Sr. Leonídio que com apoio de familiares, amigos e simpatizantes ergueu a nova casa, tijolo por tijolo. Numa clareira em meio à mata, de aproximadamente um alqueire, foi erguido o barracão medindo aproximadamente 15×8 metros, verdadeira casa de espiritualidade aonde se chegava percorrendo um caminho largo e limpo mata adentro até desembocar na pequena construção que abrigava o congá fincado aos pés de frondosa árvore acima de pequeno lago azulejado onde assentaram a imagem de Yemanjá. Era um barracão com alicerces em alvenaria e paredes laterais feitas com lascas de bambu, sustentadas por pedaços rústicos de madeira, piso de chão batido.
   Nas laterais do salão fizeram-se os vestiários dando à construção a forma de uma cruz e sobre uma divisória, que separava o espaço da gira de trabalhos dos consulentes, ficava o ponto do Caboclo Rompe Mato – um triangulo trespassado por uma flecha com duas cruzes pequenas na base, entalhado na madeira. Caboclo Rompe Mato era a entidade que assistia o Sr. Antonio Barbosa (médium responsável pela direção da nova casa, mas que não seria, na verdade, quem conduziria os ritos) e na tronqueira foram firmadas outras entidades ainda relacionadas ao seu mediunismo – Exu Tranca Ruas e Pomba Gira Maria Padilha.
   No primeiro ano os ritos que aconteciam as terças, quintas e domingos eram conduzidos pelo Sr. Osmar, médium do Caboclo Aymoré, Pai Geronimo e Exu das Sete Encruzilhadas mas que com o tempo e a grande freqüência dos ritos foi se afastando e mãe Geralda assumiu o comando da casa. Enquanto cuidava de seus filhos carnais era veículo do Caboclo Rei de Umbanda que começava então a sua família espiritual. Nessa época ocorreram também alterações importantes na vida mediúnica de Mãe Geralda: Vovô Gabriel passou a baixar mais esporadicamente, Tia Rosa da Bahia vinha conduzir as giras de preto velhos que aconteciam as quinta-feiras e Sr. Exu Veludo substituiu Exu Mirim no comando de suas giras. Ali, Caboclo dissera que “seu terreiro seria sempre como uma grande árvore oferecendo sombra e descanso ao viajante cansado, e que qualquer um que batesse à sua porta jamais a encontraria fechada.”
   Foi Vovô Gabriel quem ditou as instruções sobre a famosa garrafa de marafo que ainda hoje é citada nas falas de seu cavalo; a “pinga do vovô Gabriel” era remédio pra dor de dente, dor de cabeça, dor nas juntas, dor de barriga e de estomago, verdadeira panacéia que só se repartia em ocasiões especiais ou no final das giras quando todos os médiuns incorporados formavam uma grande roda no meio do terreiro tendo no centro um coité de maraCaboclo Rei de Umbanda em terra, junto com seu cambonofo e cantavam enquanto bebericavam e repartiam com todos da corrente sendo convidados a se juntar ao grupo: “Oh que rio tão fundo, minha cambono…”
   Corria o ano de 1970 e a “Tenda Espírita de Umbanda Fé, Esperança e Caridade” florescia. O Sr. Antonio Barbosa que já conhecia as obras de W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani), e baseava suas instruções nas obras “ Umbanda de Todos Nós” e “Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de Um Preto Velho”, muitas vezes tinha longos papos com os médiuns da casa sentados a beira do fogão a lenha onde fumegava um cafezinho em meio à mata às portas do terreiro sob um céu de estrelas ou de lua clara. Nesse tempo ainda não havia ali água encanada e nem eletricidade; esta última chegaria alguns anos depois!
   É viva ainda na lembrança de alguns a noite em que os Caboclos estavam no reino, o Sr. Sete Flechas andava de lado a lado no terreiro, assobiava e bradava alto quando se vê entrando templo adentro duas enormes cobras caninana medindo quase 2 metros cada uma! E Caboclo bradava enquanto cambonos, médiuns e consulentes se encolhiam longe do caminho dos répteis ou se quedavam paralisados de medo! Os animais tranquilamente faziam seu caminho entre os consulentes, atravessaram a “gira” e saíram por entre as lascas de bambu já meio apodrecidas bem próximo ao congá e ganharam a mata escura!!! Muito assustados ouviram a fala de Caboclo dizendo que os bichinhos estavam em trabalho limpando “certas energias” e não deviam ser molestados pois estavam perfeitamente à vontade sob o comando Astral. Infelizmente, mesmo assim, um deles foi morto pela incredulidade de homens de pouca fé (fui testemunha, vi, ouvi e ainda ouço na memória o barulho do porrete que sacrificou o bicho). E depois disso caboclo foi oló e seu cavalo também se foi e muito tempo se passou até que Ele retornasse ali, e um dia não voltou mais, nem Ele e nem seu cavalo!!!
    Muitos foram os filhos da “Taboquinha” – (como foi carinhosamente chamada a Tenda), muitos passaram e se foram seguindo seus caminhos e pena: Quase não há registros dessa época, nem de seus filhos, exceto fragmentos de memórias esparsos aqui e ali e poucas fotos em branco e preto. E de todos os seus filhos se tem noticias de que nasceu apenas uma Casa – d. Nenê ou mãe Edna de Yansã fundou a Tenda de Umbanda de Cosme e Damião em Paulo de Faria – SP, hoje conduzida por seus filhos de santé., E eu, um dos últimos que iniciamos ali; ali também Caboclo oficiou meu matrimonio, acolheu minha esposa e depois meu primeiro filho carnal…
   De todos esses irmãos mais velhos, uns morreram outros se foram e dos que se tem noticia nenhum está na banda atualmente, exceto esses olhos que guiam as mãos que registram essas memórias! E se finda a história da “Taboquinha” quando em 1979, por problemas financeiros e de saúde, meu pai carnal, Sr. Leonídio se desfaz da propriedade e se transfere com a família para a cidade e a história segue seu curso!….

E veio a primeira mudança
   Inicialmente foi muita tristeza e desolação até que mais uma vez falou alto o bom coração de Sr. Leonídio, que permitiu que se montasse o novo congá numa pequena casa de fundos no novo local que fizera residencia da sua família. E foi ali na Avenida Minas Gerais nº 208, na cidade de Fronteira que em 01 de fevereiro de 1981 nascia, ainda incipiente e sem registro, a “Associação Espírita Ogum São Jorge”, sendo hoje chamada por seus filhos de “Casa de Ogum Guerreiro”. Esse trabalho permitiu a aproximação de simpatizantes que se juntaram aos últimos filhos de fé e culminou com a inauguração da atual sede, na Alameda Dois nº 128, no ano de 1984, já legalizada e documentada como consta até os dias de hoje; e Caboclo Rei de Umbanda baixava ali confortando e amparando seus filhos. Essa foi, em verdade, a primeira casa que teve assentamento das entidades que acobertam Mãe Geralda – Caboclo Rei de Umbanda, Tia Rosa da Bahia e Sr. Exu Veludo na tronqueira.
   Nesse período apenas um ou dois dos “filhos da Taboquinha” estão ainda na casa mas outros vieram e contribuíram na construção da nova sede fundação da nova casa. Quase no final da década de 90, Mãe Geralda decide que não fará mais iniciações em seu terreiro e permanece realizando dois ritos semanais às terças-feiras com Caboclo, às quintas-feiras com os Pais Velhos e as giras de Sr veludo nas ultimas quinta-feiras de cada mes. Dessa forma, seu corpo mediúnico foi se reduzindo, não indo além de dois ou três médiuns na corrente e, em algumas ocasiões, tendo realizado ritos com o auxílio de algum consulente, freqüentador mais assíduo e que por isso tinha alguma noção de como se comportar durante a gira.
   Doente e sozinha, Mãe Geralda ainda não decidira fechar a casa mas já não havia a mesma regularidade dos trabalhos e conta que, inúmeras vezes, firmou sua gira, sentou-se e esperou a chegada de algum filho de fé ou consulente que tão logo entrasse ela abria a gira e Caboclo baixava trazendo a sua caridade e orientação aos seus filhos, houve ocasiões em que quando Caboclo foi oló ela já estava sozinha novamente. Cheia de alegria pelo dever cumprido trancava as portas do terreiro e ia dormir com sua consciência em paz por que mais uma vez fora veículo do Caboclo Rei de Umbanda que viera fazer a caridade e cumprir os vaticínios do passado.
   Quando já estava mais adoentada, e muitas vezes sem poder ir ao templo, era comum que um ou outro consulente batesse á sua porta depois de encontrar as do templo fechadas. Mãe Geralda pedia desculpas por suas limitações, mas sem se furtar ao dever, fazia-os entrar em sua casa e ali mesmo orava ao Astral para que os amparasse e protegesse e pedia encarecidamente que retornassem ao templo em outro dia. E foi então que, em 2006, “os Clarins da Aurora” soaram forte despertando ouvidos distantes e deu-se o inicio de uma nova fase…

Novos rumos…
   Seu filho carnal, testemunha de tudo isso, vira e ouvira tantas coisas, sentiu na alma “o chamado” e veio com sua esposa e filhos se postar diante do congá de Caboclo Rei de Umbanda junto com Mãe Geralda. Estiveram longe, andaram outros caminhos, encontraram outros mestres, beberam dos fundamentos da Raiz de Guiné, a mesma que norteou o início, mas fora esquecida e ressurgia agora renovada, porém incompleta. Os “filhos de Caboclo” estiveram num Templo de Iniciação e saíram cumprindo as leis de seus destinos mas permaneceram atentos ás Vozes de Aruanda! Era hora de reacender as luzes na Casa de Sr. Ogum; o congá de Caboclo não podia e nem devia ficar às escuras nem com suas portas fechadas. Assim, vieram e reinicaram as atividades regulares do Terreiro em julho de 2007, tendo em várias ocasiões realizado ritos com apenas cinco pessoas presentes: ele, a esposa, e seus dois filhos junto com Mãe Geralda, mas Caboclo Rei de Umbanda ainda baixava ali!!!
    E aos poucos seus filhos foram retornando! E Caboclo aceitou outros filhos e um dia acolheu novamente aquele a quem chamou “o filho da Sua velhice”. Caboclo que fora exímio condutor ensinou que era apenas “o zelador daquela casa dedicada a Oxalá, e sua função era receber e servir a todos que O buscasse por ali”, com as bênçãos de Sr Ogum reuniu ali três dos seus muitos filhos para que retomassem as atividades de Sua Casa. Hoje Caboclo Rei de Umbanda quase já não baixa; seu cavalo está enfermo, velho e cansado; foram quase cinqüenta anos de atividade mediúnica ininterrupta ! Mas pode-se ver e sentir a presença do Caboclo em seu conga; pode-se ver o carinho dedicado à Mãe Geralda por todos os filhos e freqüentadores da casa, todos tem certeza de sua bondade e de sua força mesmo quando motivada por uma contingência qualquer ela não pode estar presente nos ritos quinzenais.
   Estão preservados e ainda em uso, algumas imagens do congá e estruturas materiais da velha “Taboquinha” – o tronco de madeira maciça, rústico e pesado que guardava o marafo, a “pinga do Vovô Gabriel”. Já não se tem mais a composição do marafo e nem a estátua do Caboclo Flecheiro que ficava no nicho em forma de oratório escavado na madeira e que só será utilizada novamente quando o Velho Mestre Juremeiro voltar. Mãe Geralda não coroou nenhum de seus filhos e nem deu os erós da “cruza de congo” a ninguém e hoje sua memória oscila num ir e vir de idéias que a incomoda e impede de executar rituais. Mas o Caboclo afirmou que um filho seu “há de velar seu congá até quando o herdeiro, de fato e de direito, entrar na posse de seu reino”. Assim, prosseguimos irmanados e felizes sob as bênçãos de Caboclo zelando “a sombra da Velha Árvore” acolhendo aqueles que buscam o conforto e a proteção enquanto descansam suas fadigas e aliviam suas dores no contato com o Seu congá.
   Somos gratos ao Astral que nos acoberta e acoberta a Nossa Casa há três gerações! Somos gratos aos Mestres de Ontem e de Hoje que direcionaram e continuam direcionando as coisas do nosso caminho e entendem as nossas limitações. Somos gratos aos irmãos de todos os tempos que muito contribuíram nessa caminhada. E principalmente, somos gratos áqueles que diuturnamente auxiliam na pesada tarefa que o Caboclo e “seu cavalo” conduziam com bondade e misericórdia e escrevem conosco rito por rito, dia a dia, fatos e atos, as historias que somam essas lembranças!
   Dedicamos estas linhas a todos os filhos do Caboclo Rei de Umbanda em qualquer tempo e lugar; onde estiverem que estejam em paz! Saibam que a Casa de nosso Pai, e portanto Nossa Casa permanece com suas portas abertas e se voltarem hão de encontrar o Seu Congá iluminado.
   Aos mais velhos pedimos a benção, aos mais novos desejamos luz e paz na fé de Oxalá.
   Saravá!
   Saravá Senhor Ogum Guerreiro!
   Saravá Caboclo Rei de Umbanda! Salve o Caboclo em seu Congá!
   Axé babá mi!
   Yorimá lobiwá, axexé mojubá! Sarava!

 

9 comments

  • UMBERTO MENDES BARBOSA PEREIRA

    AXÉ IRMÃO PEDRO FICO MUITO FELIZ DE LER ESSA HISTORIA QUE MUITAS VESES OUVI DE MINHA VÓ NENÊ ATE SOBRE AS COBRAS LENDO EM VOS ALTA PRA ELA DISSE ELA QUE QUASE MORRIA DE MEDO NOSSA SENHORA RI DELA ATE MAS TAMBEM ME EMOCIONEI COM LAGRIMAS POR TER LEMBRADO DELA E DA CASA DE COSME E DAMIÃO QUE TMB ESTA CM AS PORTAS ABERTA AQUI PRA VOCEIS E A TODOS FORTE ABRAÇO BETINHO

    • Saravá, Axé,..
      É grande riqueza essas memorias! As coisas do terreiro é assim: quem viu e viveu sabe que isso tem força. Satisfação imensa saber que tenho uma irmã que tambem guarda essas lembranças,… Que Oxalá continue abençoando a D. nene e a voce Pai Betinho.
      Estamos realmente em falta com voces,…. vamos nos organizar e logo faremos uma visita.
      Grande abraço, Saravá.

  • Pedro estou muito feliz de saber ser tenho a história do centro Pedro eu sou a katia filha da Teresa que trabalhou com sua no sentido da tia vacina é no centro da sua mãe fora Geraldo que saudade pedreiro nunca me esqueci do mane baiano do bóias erro do caboclo rompimento da jure má da dona Estela em fim hoje moro em campo grande frequento um ótimo terreiro aqui trabalho com Maria navalha meu exu e o morcego continuei na minha querida umbanda bjs saudades de todos vcs

  • Paula Barbosa

    Axé Pedro, hoje me bateu curiosidade em saber como surgiu a Casa de ogum que tanto me auxilia e já está na minha família muito antes do meu nascimento. Sou neta da Lourdes Felipe, sua tia por sinal. Muita luz e fé nessa sua caminhada. Saravá!

    • Axé Paula Barbosa,…
      Com a desativação da Taboquinha – (Tenda Espírita de Umbanda Fé, Esperança e caridade),e a mudança de meus pais do sitio pra cidade foi necessário construir um espaço para abrigar o terreiro e toda o seu estrutural. Iniciamos nos fundos da casa de meus pais num espaço bem pequeno enquanto arrumávamos recursos pra adquirir o terreno e construir a sede que temos hoje,…. A Taboquinha estava encerrada então precisávamos de um novo novo nome; Sr Rei de Umbanda é um falangeiro de Ogum, por isso Associação Espirita Ogum São Jorge ou simplesmente Casa de Ogum Guerreiro.
      Grande abraço Paula, que Oshalá nos abençoe sempre.

  • Érica Roberta

    Eu gostaria muito de ter conhecido à “Taboquinha”.

    • Temos certeza que sim; e que haverias de gostar Dela, mas conhece a Casa que nasceu dela…
      Que Oshala te abençoe sempre…
      Pedro.

  • helder Robertson Fernandes

    Vocês não imaginam a emoção que me envolveu em ler essa história. Quão digna, simples e amorosa. Muito forte foi a impressão que tive. Não sei quem são vocês, nunca os vi. Nem imagino onde fica essa cidade de Fronteira. Mas o carinho que sinto agora, somado com o respeito, possam chegar aos pés dos guias dessa casa e lhes agradecer por existir uma umbanda tão bela e cheia de luz. Vocês tem a Graça Divina em fazer parte de algo verdadeiro diante de tantas tentativas que existem por aí. Oxalá está lhes abençoando com certeza! Salve sr. Caboclo Rei de Umbanda. Saravá. Oke Caboclo! Voces me deram forças para eu retornar á minha Umbanda. Aquele abraço.

    • Axe meu irmão de fé,…. Que Caboclo que tantas vezes veio em socorro aos seus filhos continue te protegendo e amparando!
      Que Ele possa, com a Sua espada te guiar sempre por caminhos de paz e luz espiritual. Nos sentimos reconfortados com suas palavras!
      Que Oshalá te abençoe sempre. Abraço fraterno.
      Pedro

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